domingo, outubro 17, 2004

Poema sem cor!


henriques


Julgava saber a cor do céu,
O odor do mar...
Julgava ter guardado p'ra mim
"Aquele lugar"...
Julgava ser tudo p'ra alguém...
E poder levar comigo tua dor,
Dar-te, não indiferença, mas amor...

Afinal...
Não sei do céu a cor
Nem do mar o odor...
Não há, p'ra mim, "aquele lugar"...
P'ra lá não vai o pecador!

Mas posso, sim, mitigar tua dor
Ao dar-te minha vida e meu amor!

19 comentários:

Anónimo disse...

Que proposta mais estranha... Mandar-me ir refazer alguma eventual baixa de estima para um restaurante caro para me sentir rei e senhor - não existe nada de mais artificial? Sentir-me-ia rei e senhor se te pudesse calar a boca com um beijo e fazer-te ouvir todo o silêncio que desconheces dentro de ti.

Abraço

Luís F. Simões "O Parolo" ;)

Refúgio Lunar disse...

De volta à poesia :)

Beijo de cor

almaro disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
almaro disse...
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almaro disse...

Mas há sempre "aquele lugar", no espaço e no tempo, em que sentimos tudo a convergir para ele, seja o sentir, a cor, a dor ou o amor. É o espaço do olhar, da convergência, é o centro da nossa alma, que flúi livre, num voar que só ela sente. É o nosso lugar…

almaro disse...

desculpa os comentários apagados, estavam com erros

Maria disse...

a poesia de rima.
eu escrevi algumas coisas assim.
mas depois parece que me soava a algo monótono, enta-se que não queira dizer que a tua o é, a minha poesia era assim era oca.
depois optei por estilo mais solto.

vou ler-te com atenção. aponto que gostei do que li até agora. é algo no limiar do convencional a fugir para o "alternativo".

obrigada por teres ido ao meu espaço.

*

Anónimo disse...

Lindo poema de amor e bela imagem:) bjs* wind

mfc disse...

Amor e dor são indissociáveis!

Paulo disse...

Lindo poema...excelente foto. Boa semana:)

BlueShell disse...

Abrigo...eu esqueço que é à 2ª feira....hehehe

Agnelo Figueiredo disse...

A poesia não é, de todo, o meu forte.
Talvez por isso não tenha visto o "sem cor", a palidez do vosso poema.
Mas dizei-me, senhora: pecaste?
Cuidai que alguém vos pode denunciar à vossa "polícia" e, aí, podeis ir parar "àquele lugar".

Gil disse...

Olá Minina...tenho-te visitado várias vezes, só não deixo é comentarios todos os dias....estou a adorar os teus poemas, continua.

Beijinhos ;)

Gil disse...

Blue Linda, tou a promover um passsatempo semanal no meu blog,que aposto que te vai divertir... é literário :)

é só seguir o link e vais lá ter, depois é so participar espero que participes e te divirtas também. Continua o Bom Trabalho, Um Abraço

Luis Duverge disse...

Eu pecador confesso que gostei do poema
Out of Blue Shell
Just keep going...

Vou passando ...

Nilson Barcelli disse...

Sem cor?
Achei que é bastante impressivo, por isso...
Gostei mesmo.
Abraço.

Agnelo Figueiredo disse...

Senhora,
Acaso a minha prosa denuncia o vício infame do tabaco?
Dizei-me de súbito, que me impaciento.

Anónimo disse...

Gostei de um poema seu e tomei a liberdade de postar no meu blog, com a autoria e o endereço da sua página. Espero que não se importe.
Gosto de divulgar o que encontro.
http://aldagrac.spaces.live.com/

Alexandra Meireles disse...

Gostei muito do seu poema. Gostava de saber escrever assim =)