segunda-feira, junho 21, 2004

Carícias ao vento

Soubera que o Tempo estava no fim; arrastava-se por entre a vegetação; queria chegar ao velho casarão antes do anoitecer! Fora aí que crescera...que dera os seus primeiros passos...fora aí que brincara e aprendera a ser homem... A caminhada era cada vez mais difícil; as pernas não queriam já obedecer. Passou a grande candela que dava acesso à propriedade! Lá estava, como que à sua espera, o velho álamo; sentou-se à sua beira, encostou a cabeça e olhando o velho casarão, sorriu; tinha-o visto mais uma vez: uma última vez: e suspirou, morrendo feliz!

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