E durante todo o jantar Margarida comportou-se de forma exemplar. Irrepreensível! Os seus comentários eram pertinentes e oportunos e mesmo quando alguém lhes perguntou: -“ e então para quando um bebé cá em casa?” – Ela respondeu simplesmente – “-Quando for da vontade do meu senhor”...o que foi interpretado pelas “beatas” do sítio como uma prova de máxima, imensa e inequívoca religiosidade. Havia quem dissesse que Max, como era tratado pelos amigos, tinha conseguido esconder aquela “relíquia” e que agora compreendiam bem a razão, e davam-lhe os parabéns...apesar de quase todos não tirarem os olhos dela e invejarem Max pela “sorte”que que tivera! Mesmo as senhoras...não deixavam de ter uma pontinha de inveja. Ela vestia bem, era linda e jovem, era amada por um homem tantas vezes cobiçado...mas que teimara em permanecer solteiro até agora! Uma coisa que só se entendia se ela o tivesse enfeitiçado, dizia a Baronesa em surdina à mulher do comendador.
Mas, como o meu caro leitor se recorda....este casamento era uma farsa! Permitia assim que Maximiliano recebesse uma herança jamais pensada por aquelas bandas. E que nem Max, nem Marg haviam sequer trocado um beijo...quanto mais comungado o leito conjugal. E ainda, estimado leitor, ao fim de um ano, dariam fim ao “matrimónio, Marg receberia alguns bens e continuaria a sua vidinha pacata na aldeia de onde era natural. Isto para que o leitor distraído, como eu sei que é, perceba como foram difíceis para Marg estes cinco meses de adaptação a uma vida que ela nem imaginava que existia. Percebeis também que ela não era feliz...ou só o era quando corria livremente pelos campos (coisa que irritava solenemente Maximiliano, já o dissemos)
(continua...e o melhor está para vir....)
5 comentários:
xiiiiiiiiiii. Eles têm de se apaixonar mesmo. Aliás já estão e não o sabem.;) Anseio a continuação deste conto:)))) bjs* wind
Patinhas: isto esta muito bom , ja pensaste em fazer um filme disto
tou a falar muito a serio
fica bem
ai ai...já não estou a aguentar! Para a próxima já dá para saber tudo?...tem mesmo que ser...está linda a história conchinha.
Um bom domingo para ti.
Um beijinho*.
As corridinhas são o melhor da vida...!!
Isso já eu sabia, mas estou curioso com o que vem por aí!
Amanhã a que horas posso vir?
Ou de como as aparências iludem a realidade, sobretudo a aparente perfeição. Gostei da sensibilidade do conto e estou curiosa da continuação...;)
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