Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade
4 comentários:
Eugénio de Andrade, brilhante, sempre. Boa escolha, blue.
Tudo sabe àquilo que queremos que saiba... ou, talvez não.
Enfim,
Tem um bom fim-de-semana ;)*
Que escrever sobre Eugénio de Andrade? Belo, magnífico! :) wind
respiro o teu olhar,
que pinto,
menina,
mulher,
com as cores dos teus olhos
a brilhar...
Belo poema este de Eugénio de Andrade...mas oh cochinha...estou aos "pulinhos" para saber a continuação da história...
Continuação de um bom fds.
Um beijinho*.
Enviar um comentário