quinta-feira, fevereiro 24, 2005

PERMANEÇO.

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Este medo de sentir...
Esta dor que não o é ainda...

Esta cruz que se carrega
E essa entrega que tarda...

alvu

(foto de Luís Barros)


Luz difusa que te esconde...
E profusa vai onde
Mais ninguém pode ir...

Apenas eu permaneço
No escuro e eis
que só desço,
Bem fundo,
No poço
Que não posso
Ignorar...pois...

Porque não esqueço...
Continuo a amar...

31 comentários:

sotavento disse...

Tantas grades, não é?!... :(

JAP disse...

Gostei do comment cheio de humor que deixaste no meu blog. Fizeste-me rir. Ri também, rapariga. Um beijo

Manuela Neves disse...

Querida Blue Shell inspira a luz que te circunda, deixa-te envolver numa luz branca radiosa como há muito não vês. Ilumina-te e ilumina a tua vida. Sê feliz. Bjs no teu doce coração.

Pedro disse...

Epah, descobri agora o blog, muito bonito, excelente selecção de fotos! :)

peciscas disse...

Ao ler o texto e ao ver a foto, não se pode deixar de gritar, de puro prazer!

Fata Morgana disse...

Andei a ler a tua poesia e os teus textos, magnificamente ilustrados. Gostei muito, muito!
Tentei enviar-te um email mas veio devolvido. Era sobre aquilo por que passaste e eu não me apercebi.
Gostava de to reenviar (guardei-o).
Um beijinho cheio de FORÇA

Anónimo disse...

Don't be afraid!
Não sei mas cada vez que te leio sinto algo que desperta em mim. Gosto bastante, continua assim!

Nilson Barcelli disse...

Ai não GRITASTE? Pois vais gritar agora...!
OU... Amor com amor se paga.
O Chico Molhinho foi admitido para uma grande empresa. Como tinha o curso secundário, ingressou na contabilidade. Mas logo verificou que tinha enormes dificuldades em perceber o que se estava a passar à sua volta, onde só ouvia palavras estranhas ao seu vocabulário (balancete, diário, razão, etc., etc.) e só o mandavam fazer recados. Intrigado e assustado resolveu investigar. Ao fim de duas ou três semanas, viu que um aspecto a ter em conta, ao fim e ao cabo aquele pormenor que o diferenciava dos demais, eram os sapatos.
Originário de uma família pobre, o coitado usava uns sapatos comprados na feira há mais de um ano atrás. As solas deviam ser de papelão, a cor do pretenso cabedal já era indefinida e estavam mais cambados que a Torre de Pisa. Todos os outros funcionários calçavam sapatos pretos, brilhantes do lustro da graxa que por certo diariamente aplicavam.
No próprio dia da descoberta, chegado a casa, contou a desdita aos pais e a mãe resolveu logo o assunto. Virou-se para o marido:
- O rapaz tem razão. Vai já com ele ao Tone Tamanqueiro comprar-lhe uns sapatos.
E saíram de imediato para a missão. Para além de muitos tipos de chancas, com e sem tacholas na sola, que eram o maná dos consertadores de furos nos pneus, o estabelecimento do Tone Tamanqueiro tinha para venda apenas 2 ou 3 modelos de sapatos. E nenhum deles se assemelhava aos dos colegas, pelo que o nosso Chico Molhinho começou a fazer focinhos às amostras.
- Ó raio de rapaz… Não me digas que não gostas de nenhuns. Olha que eu nunca comprei para mim uns sapatos deste preço. Afinal o que é que tu queres?
O Chico estava desolado. Com os sapatos que tinha na sua frente continuaria a ser diferente dos outros. Hesitou, titubeou, mas lá desembuchou:
- Nenhuns destes servem para o que eu preciso. O que eu quero são uns sapatos de escrever.

Cara Concha Azul: agora jão não precisas de ir ler ao blogue...
Beijo grande

Peter disse...

Como vai isso de saúde?

Anónimo disse...

Olá, é a primeira vez que passo por cá e pelo pouco que vi parece-me ser de muito bom gosto. se puderes depois passa pelo meu.

http://estoriasdeembalar.blogspot.com/ (desculpa a pub no teu blog, mas não tenho o profile activo)
bj

Teresinha disse...

Sem palavras. muito bonito mesmo... :) beijos**

wind disse...

E ama, ama e ama;-) beijos*

Anónimo disse...

A esse medo de sentir sobrepõe-se a vontade de amar. Ela é soberana perante todos os receios. Ainda bem : ) Beijo enorme : )

Daniel Aladiah disse...

Querida Blue Shell
Pois é... pena não termos um botão que pudesse desligar os desamores, que regulasse a intensidade dos amores e que pemitisse rebentar, de vez em quando, com as colunas... sabia bem! :)
Um beijo
Daniel

Kleiton disse...

Parabéns, seu blog é muito bom! Quantos sentimentos podemos expressar em apenas poucas palavras! A vida é feita de sentidos, logo são eles as maravilhas que nos tornam um alguém capaz de ser, porque ser é sentir. Muito belo o teu diário, nele sinto o teu coração!

Ana disse...

Não sei o que gosto mais...se do poema , se da foto...
Posso ficar com os dois?
Um beijinho.

Å®t Øf £övë disse...

Pois é,no amor nunca se esquece,simplesmente continua-se a amar...e eu que o diga.
Um beijinho grande para ti.

Anónimo disse...

Lindo o teu poema, e adorei a imagem.
Que essa luz que irradia te consiga sempre iluminar, pois muitas vezes os sentimentos sao complicados de se sentir e de se viver... ;o)
Um bom fim de semana*

Daniel Aladiah disse...

Querida Blue Shell
Entendo o que estás a passar... passei pelo mesmo há 5 anos... e a saudade às vezes é muita.
Mas é a lei da vida e vocês encontrar-se-ão de novo.
Um beijo grande
Daniel

Anónimo disse...

Deixo-te um beijo e que o sol entre rápidamente no teu coração.
Bom fim de semana...:-)

Anónimo disse...

não esqueças nunca Blue! (só assim é amor)bjs

SL disse...

Sempre bonitas as tuas palavras...eu preciso tanto dessa luz que falas.
Jinhos

Elvira disse...

Ama... mas escolhe sempre a luz no amor, e não a noite.

isa xana disse...

amar... precisamos sempre de amar.. amar uma flor, amar um amigo, amar a lua, amar quem nos ama, amar um sorriso, amar, amar, amar... mas não devemos amar o que nos magoa, quem nos faz sofrer. podemos não ser capazes, mas temos que tentar.

gostei do que escreveste, claro:)

jinhu

Anónimo disse...

Ainda bem que não esqueces....

Nilson Barcelli disse...

Querida Conchinha Azul:
Hoje já não estou mau...
A prova disso é que não tens nada de novo para ler e vim aqui só porque te quero deixar um beijo grande e um bom fim-de-semana.

ricardo disse...

já um dia aqui li "basta crer"! pois, tanto naquele dia como hoje, estou contigo... apanha-me essa luz, jovem! para lá dela, a novidade há-de dar razão aos sentimentos! (vai uma aposta!) ;) beijo grande

Unknown disse...

mas vale sempre a pena sentir, mesmo que o medo se apodere de nós, vale sempre a pena..ter medo por aquilo que queremos sentir
vale a pena existirmos

Miriam Luz disse...

Medo de sentir.

(E é tão grande... o de não sentir.)

Beijo, BlueShell...

Litostive
http://litostive.blogspot.com

Anónimo disse...

Há muito que não vinha à blogosfera, e deparo-me logo com o que aconteceu...
Vi o teu comentário no meu blog...
Espero não ser tarde para te dar os meus pêsames, e acima de tudo dizer que estou cá para o que precisares. Deixei o blog de parte porque houve muita coisa que me desiludiu por aqui. Negligenciei pessoas que nem sequer conheço pessoalmente mas que me dizem muito e temo que isso seja irreversível. Tenho estado activo noutras partes. Fica aqui o endereço para visitares.
http://silvio-pleno.deviantart.com
Tens lá o meu contacto caso algum dia precises.
Quero que saibas que no que puder ajudar estou cá.
Muitos beijinhos e mais uma vez te digo que lamento imenso...

Sílvio Pleno

Wandeilson Lucena disse...

Oi, amei o seu Blog! O achei agora!
Eu também tenho um, sou do Brasil, espero que goste! Xxx http://wandeilsonlucena.blogspot.com/