(foto de BlueShell)
...ai, se um dia...
(foto de BlueShell)
...e se um dia...
(foto de BlueShell)
...e se algum dia alguém disser
Que te quer mais do que eu...
então...se derrubem montes
E se escureça o céu!
E em letras
Colossais...espalhai:
- “ Morram todos os poetas!!!”
...Esquecei meus ais!
Mas...se um dia
Alguém disser
Que te quer
Mais do que eu...
...É porque um Anjo então...
Desceu à terra,
P’ra te amar,
Vindo do Céu!
(foto de BlueShell)
A distância...a saudade...
O querer-te tanto, de verdade!
O beijo que desejo...
Os olhos que não vejo...
E os campos que se estendem
Indiferentes...na distância
Não entendem meu olhar,
Nem vêem nele as sementes
Por germinar...[lágrimas contidas]
Desta angústia...[palavras caladas, mas sentidas]
Que me traz a tua ausência!
Sublime obra do Criador,
Essa Natureza, que não
Reconhece a dor...
Nem sabe o quanto dói amar!
(foto de BlueShell)
Dizer-te com palavras o que sinto...Não sei!
Melhor é dizer-te com o olhar:
Não preciso te tocar, tu sabes!
E meus olhos te dizem do meu amar,
Do meu muito te querer...
...e do meu sonhar: tu sabes dos meus medos,
Dos meus desejos, das minhas loucuras...
Não preciso te tocar...
Tudo te digo com o meu olhar!
(foto de BlueShell)
Sabes, pelos meus olhos, da minha paixão...
Sabes quando está triste ou alegre
Este meu/teu coração...
Não preciso te tocar...
Tudo te digo com o meu olhar!
Sabes das minhas lágrimas, do meu sorrir...
Sabes e sentes do meu corpo o odor...
E sabes da dor que veste cada despedida!
E se não sabes...meus olhos te dirão
Que tu és, meu amor, a minha VIDA!
Não preciso te tocar...
Tudo te digo com o meu olhar!
(foto de BlueShell)
(...)ainda a concha...
a tal...que por ser azul era (foi)
diferente das demais!!!
(foto de BlueShell)
Sentiu-se morrer...mas apenas desfalecia...
E sentia que o amor do seu rio
A não deixava ir rumo ao esquecimento
No fundo escuro do mar...
Sentia o amor do seu rio...
- “Queria tanto poder amar!”
Sentia a cada momento
Os beijos e carícias do seu amado...
E a concha se ergueu...de novo mulher
Inteira, de corpo imaculado...
De novo...com alma de criança
Que quer colher
Cada pingo
De amor
Cada migalha de espr’ança!