(foto de BlueShell)
Sei de ti pela dor que permanece em nós…
Sei do teu lugar vazio à mesa…
Sei das palavras que queria dizer-te…
Sei do sorriso teu que recordo…mas a sós!
E tu, pai, …será que sabes
Da minha dor…a todo o momento?
Da minha saudade…que não se vai?
Da minha vontade de contornar o Tempo? …
Descansa em Paz…pai…
Eu…só lamento…
Não saber
Contornar
A barreira
Intransponível
Do Tempo!
Descansa agora em Paz, meu pai!
Isabel
Sei pouco mas sinto demais! Gosto do cheiro da terra molhada e do toque sereno do vento roçando-se nos pinhais, sem Tempo nem Idade. Tenho na alma a robustez das serranias e no olhar ...lágrimas de saudade!
quarta-feira, janeiro 24, 2007
De mim para ti...com saudade...
sábado, janeiro 20, 2007
ACREDITEI...
(foto de BlueShell)
Hoje sonhei contigo....
Vestido de um adeus profundo e definitivo...
E não tive senão um sorriso triste
Despido de promessas de amor,
Sustento d’alma de mulher que sou
Mulher...que um dia...acreditou!
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Algo diferente
(foto de BlueShell)
Hoje apresento-vos o Fred:
Rafeiro, dedicado companheiro,
Senta-se, faz cumprimento...
Deita-se ao meu comando!
Olhos puros de avelã,
vontade de ser como o vento!...
Danado para a brincadeira,
É cão de muito alimento...
pelo que...quando não come
já eu muito, muito estranho.
Ah...e sim...embora ele deteste
é claro que LHE DOU BANHO!!!
quarta-feira, janeiro 10, 2007
No meu acordar...
(foto de BlueShell)
Regresso a mim depois do sonho… e
O que ficou de mim, de nós
Foi o choro que choro à noite
Baixinho, na cama, perdida e a sós…
Não ponho mais sonhos
No meu acordar…nem
No patamar da casa
Em cujo quarto me hei-de deitar!
Porque serão sonhos que não sei sonhar:
Mentiras vestidas de Ouro e Azul,
Carícias esquecidas no pó da distância,
Palavras que imitam canções de embalar!
Não porei mais sonhos
No meu acordar…
sexta-feira, janeiro 05, 2007
INTEMPORAL-IDADE!
(foto de BlueShell)
Não é poema!
São palavras que desconheço e que não sinto!
São tormentos de uma vida vã,
Existência a preço!
Não é poema!
Desvario de quem nada tem já
Para dar. E o passar do tempo, lento
Repete cada dia o mesmo sofrimento!
Claro que não podia ser poema!...