(foto de BlueShell)
Estende para mim teus braços
E deixa-me mergulhar em ti....
Aperta o meu corpo frágil junto ao teu...
Deixa-me sentir teu calor...
Estende tuas mãos e me faz sentir
Que não estou sozinha...
Nos teus olhos eu vi,
Um dia, amor, a cor do céu...
Deixa que eu possa ouvir, dos lábios teus...
Que essas carícias e esses beijos...
São só meus!
Sei pouco mas sinto demais! Gosto do cheiro da terra molhada e do toque sereno do vento roçando-se nos pinhais, sem Tempo nem Idade. Tenho na alma a robustez das serranias e no olhar ...lágrimas de saudade!
sexta-feira, novembro 23, 2007
Quero-te!
quarta-feira, novembro 14, 2007
TEMPLO
(foto de BlueShell)
Ao Templo subirei...
E incompreensíveis preces,
[Lavadas
De Fé e vestidas
De Perseverança,]
Em prostração proferirei
A Ti Senhor!
(Eu ao Templo subirei...)
Em Tua presença, uma vez mais,
Me inclinarei e em lágrimas
De humildade imensa
Rogarei Teu perdão
E Tua Graça,
A Ti, Senhor!
Eu ao Templo subirei
[Qual ovelha perdida...]
E perante Ti me inclinarei
Porque sei que “Deus é Amor”...
É Perdão...é Vida!
E espero, nessa demora
De sabor a fel...espero, apenas!
...espero e creio,
Creio em Tua Piedade...
Porque...
“O Senhor é o meu Pastor,
Nada me faltará”!...
(Eu, ao Templo subirei...)
E sei que um dia a aurora trará
Samuel, servo Teu...
[Envolto em preces
Lavadas de Fé e vestidas
De Esperança,
Sem desespero ou dor]... E do
Templo somente descerá
P’ra Te servir e louvar,
A ti, Deus meu,
Pai Santo, Rei dos reis....
...Senhor!
sábado, novembro 03, 2007
Não me Ames...
(foto de BlueShell)
“Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afectos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo, quem quer nada
É livre; quem não tem e não deseja,
Homem, é igual aos deuses”
Ricardo Reis
Não me odeies, nem me invejes
E que muito menos sintas por mim algum amor.
Eu te ofereço mais que liberdade...
Te quero livre...livre de mim...do meu calor
Do meu beijar ora terno, ora sôfrego de paixão...
Nada tenho, nada quero, nada desejo...
...nada sinto já... [Tão de afectos despida...]
Senão do frio a solidão [dos deuses galardão!]
Porque eu, querendo pouco,
Tive tudo ao ter-te em mim...
Quis mais...e te perdi , a ti
Que eras meu céu, meu sol e minha Vida!