quarta-feira, outubro 05, 2011

DEMORA...





por

(Foto de BlueShell)


- Não, menina, aqui já não há ninguém…

os filhos, a bem dizer, naquele tempo de grande miséria,
Uns emigraram p’ro Brasil, p’lo sustento;
Outros, os mais novos, soube-se terem ido para França
Por lá ficaram …que deles não se ouviu
Mais notícia alguma…em todo este tempo, nada.
E os velhotes a modos que se deixaram
Consumir p'lo desgosto…
Iam tendo criação, umas belgas de terra:
Milho, umas videiras… oliveiras…milharada...
Viam-se, por vezes, a andar à lenha:
Primeiro foi-se ela, a ti’Amélia… Deus a tenha!
Depois, o Firmino, quem diria, sempre fino
Foi-se, menos de um ano depois, em agosto.

- Não, menina, aqui já não mora ninguém…



car

(Foto de BlueShell)

72 comentários:

Alfredo Rangel disse...

A dura realidade posta diante de nossos olhos. Os mais novos, com certeza, não imaginam o que aconteceu neste passado.
Obrigado por tudo.

beijos

Magia da Inês disse...

°º♫
°º✿
º° ✿♥ ♫° ·.
Amiga, passei para conhecer o seu blog... amei mesmo!!!
Aqui não mora ninguém... melancólico.
°º♫
°º✿Beijinhos.
º° ✿♥ ♫° ·.Brasil

Celina Dutra disse...

Tudo lindo! Fotos fantásticas! É tã bom vir aqui!

Girassóis nos seus dias.
Beijos

Meire Oliveira disse...

Oi :) gostei muito do seu blog!
E assim a vida caminha: uns vão, uns ficam e sentem a falta de quem foi, mas deixou em nós uma marca bonita de amor e carinho.

bjokitas pra vc.

Rogério G.V. Pereira disse...

Este texto não tem lugar
pois tem muitos por onde acontecer
Muda, talvez a cor descolorida da porta e a parede, se não é de pedra é de outro material.
Batem certo, por coincidência, os destinos de quem sai da terra natal. Mudam, certamente, os nomes que serão outros
Cresce igualmente a esmo a erva e a cultura que antes havia, também não medra...

Virá o tempo em que te direi:
Não menina, neste país não mora ninguém

Branca disse...

Olá minha amiga.
Desculpa a demora.
Para além de querer agradecer o carinho que me tens dispensado, gostei de te ler pois sei bem do que falas. Gosto muito da tua terra e um pouco mais acima, lá para os lados de Sabugal, tive a oportuniddae de conhecer muitas aldeias lindas e abandonadas, durante uma temporada em que por lá tive uma pequena casa de férias.
É uma realidade triste, mas difícil de alterar, pois a prometida regionalização vive agora encravada em cortes que continuam a não levar nem a saúde, nem o ensino a sítios mais longinquos. Todos os dias vemos fechar escolas e cortar nos orçamentos das Unidades de Saúde locais.

Como diz o Rogério, qualquer dia não morará ninguém neste país.

Um beijinho para ti
Branca

Joop Zand disse...

Very good Blue Shell.....nice work again..... i like it.

Greetings, Joop

Elvira Carvalho disse...

É uma triste realidade que encontrei em muitas aldeias pelo vale do Vouga que visito todos os anos.
Os velhos mais do que a idade e as doenças mata-os a solidão e a saudade dos que se foram.
Um abraço

Elvira Carvalho disse...

Respondendo ao seu desejo expresso lá no Sexta, se tivesse o seu email mandar-lhe-ia A Herança que eu considero o meu melhor conto.
Mas o seu perfil não o tem.
Deixo-lhe o meu.
elviracarvalho328@gmail.com
Se quiser é só mandar uma palavrinha para lá e o email fica registado
Um abraço

São disse...

Minha querida, retratas uma bem triste e nada rara realidade portuguesa...e não sei se de outros países também.

Um abraço grande.

Ah, a foto está muito boa.

Pedro Ojeda Escudero disse...

Qué melancolía la de los lugares vacíos...
Besos.

Pena disse...

Extraordinária e Fabulosa Amiga:
Sim! Era essa a realidade vivida e existente das pessoas com pouco sustento a não ser o suado e sangrado valor da terra amada que trabalhavam desde o nascer ao pôr-do-Sol com amor.
Excelente!
Fez-me recordar muitos meus que partiram, sabe-se lá como? A pé, com o perigo do desconhecido, a incerteza de cada gesto ou atitude.
É fantástica.
Bem-Haja, pelo carinho expresso no meu blogue.
Beijinhos amigos e puros de uma amizade sincera.
Com respeito pelo seu talento gigantesco.
Sempre a admirá-la

pena

É notável, amiga.
Bem-Haja, pelo preciosismo e beleza de si.
Adorei.

Val Du disse...

Bom dia!

Bjos.

ONG ALERTA disse...

A vida muda muito rápido....beijo Lisette.

mfc disse...

A melancolia do desaparecimento!!
Sabes?! Sinto que me anda a faltar o tempo..

As fotos estão lindíssimas

FREITAS disse...

Coisas da vida.

Abçs

Luna Sanchez disse...

Triste o abandono mas belas as palavras, gostei muito, como sempre gosto de tudo por aqui.

Beijos.

Lilá(s) disse...

Imagens de abandono mas que ainda contêm muita beleza!
Bjs

lino disse...

Texto belo, mas triste, com imagens a condizer!
beijinhos

Palco do tempo disse...

a vida tem destas coisa **

Parapeito disse...

Um belo mas triste momento...
Tantas histórias como esta correm pelas paredes das casa abandonadas...
Triste... porque em tempos passados..eram casas cheias...
Brisas doces para ti*

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Já não mora ninguém em tantas casas em tudo semelhantes e com as mesmas histórias de vida, amiga!

Dá dó...

Beijinho

P. P. disse...

Triste e verdadeira realidade. Mas por quanto tempo?
Por quanto tempo conseguirá o homem suportar o stress das cidades? Por quanto tempo suportará a falta de qualidade dos alimentos que ingerimos?...
Algo que muitos parecem não entender é que a mãe natureza é-nos superior!

Bj
paulo

Mona Lisa disse...

Olá

Triste "olhar" de outrora que breve será o de hoje...

Parabéns pela belíssima foto.

Bjs.

Everson Russo disse...

É sempre muito dura a realidade da saudade,,,beijos de bom final de semana.

Fê blue bird disse...

As fotos magníficas e a tristeza das palavras,mostram-nos a realidade duma parte do nosso país.
Excelente post.

beijinhos

JUAN FUENTES disse...

Muchas veces és más interesante y creativo hacer fotos de ese tipo,nuestro paso por ese camino,nadie nos lo va poder evitar
Un fuerte abrazo

Silenciosamente ouvindo... disse...

Sei bem o que este texto retrata.
Não foi só das aldeias que saíram
pessoas para trabalhar no estrangeiro.
Na m/família isso aconteceu e ainda
tenho familiares em: França -
Bélgica e Irlanda.

E daqui para a frente(ou já) muitos
gostariam de conseguir sair, de
obter trabalho noutro país, só que
está "quase tudo" com a crise...
e não é nada fácil.
Beijinho e bom fim de semana.

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

O destino, a quanto obrigas, por isso, devemos viver cada dia como se fosse o último e tirar dele o melhor partido!
Belas fotos!

C Valente disse...

Agora parece que não há para onde fugir. os ladrões engravatados estão por todo o lado.
Saudações amigas e bom fim de semana
f

lis disse...

Cenas de abandonos são melancólicas,se não de dor , de nostalgia e desapego.
Roberto Carlos reproduziu na melodia: "nada entendo de abandono/ só de amor e de esperar/
Olhe bem pelas janelas/ elas devem lhe mostrar/os caminhos do horizonte/onde eu fui lhe procurar/
não repare na desordem,/ dessa casa quando entrar/ela diz tudo que eu sinto/ de tanto lhe esperar... ... "
Mais ou menos assim, desordem nos sentimentos.
Linda foto , poema lindamente sutil.
abraços de bom final de semana

manuela barroso disse...

Um gosto, vir até aqui.
Vi as fotos...li o texto e pensei..."lá como cá..."
Casas e portas abandonadas, sem risos de crianças espalhando alegrias.
E uma nostalgia bateu à porta da minha infância...
Aí...com aqui...
ah, e obrigada pela sua receita.Já anotei.
Bom fim de semana

Graça Sampaio disse...

"Ei-los que partem
Novos e velhos..."

Que lindas fotos - de um outono que tarda em chegar.

Bom fim de semana.

:.tossan® disse...

Sempre foi assim, a falta de oportunidades é o que causa o abandono. Muito bonita a edição! Abraço

DE-PROPOSITO disse...

Primeiro foi-se ela,
----------
A morte, por vezes, é uma libertação.
-----------
Que a felicidade ande por aí.
Beijinho.
Manuel

Bella disse...

Obrigada pel visita :) quanta foto linda menina tens aqui no teu blog. BJs

Joop Zand disse...

Thanks for your comment....alsway pleasant to hear something from you.

Kisses, Joop

Je Vois La Vie en Vert disse...

Belo texto mas triste na sua pura essência. Que crueldade abandonar os pais ou idosos da família.
Eu, mesmo a milhares de quilómetros dos meus pais, verifiquei sempre que estavam a viver em boas condições e foi por esta razão que tivemos que os colocar num lar - com boas condições e pessoal carinhoso - quando constatamos que já não podiam viver sozinho. Contas de telefone ? Não me importo ! Não estou nada arrependida de ter telefonado todos dias aos meus pais porque a voz da minha mãe está gravada na minha memória e será a mesma coisa com o meu pai.
Não há nada mais bárbaro do que deixar idosos abandonados porque eles são como crianças, voltaram à infância... E todos têm pena das crianças mas não dos idosos, no entanto, estão no fim das suas vidas, duras muitas vezes, enquanto as crianças têm a sua vida à sua frente !

Muitos beijinhos
Verdinha

P.S. Sim, voltei. Estive precisamente a "tomar" conta do meu pai, estando ao pé dele mesmo se ele só queria dormir...
Agora estou muito ocupada com os concertos do coro.

Misantrofiado disse...

Bom dia BlueShell.









Um dia, todos terão partido... não restando alguém sequer para as fotografias.

Adoro a primeira fotografia.

. intemporal . disse...

.

.

. e venho encontrar aqui um momento de oiro . assente na esperança . na não desistência . por.que isto da vida conta.se pelos dedos . ainda que tarsos . todos os dias que já tivemos . o dia de hoje . e os dias que ainda teremos .

.

. não morreremos nunca . e espera.nos uma dimensão terna e e.terna para lá de todas das dimensões que temos vivido até aqui .

.

. quando aqui . ali . ou acolá . já não morar ninguém . será um sinal in.equívoco de que estaremos bem vivos na i.materialização de que também e essencial.mente somos feitos . e rare.feitos . e lique.feitos .

.

. bel.íssima a música de fundo .

.

. e sugiro.Lhe que passe . ainda que em silêncio . pelos meus . terraços esparsos . para que veja com os Seus próprios olhos . de que tudo o que disse é amplo . e verdadeiro .

. [http://terracosesparsos.blogspot.com] .

. um beijo . sempre sentido .

.

. e,,, .

.

. um bom fim.de.semana .

.

.

Magia da Inês disse...

♥ •˚。
°°Olá, amiga! 。♥。
● ♥•
˚。˚ Bom fim de semana!
♥ •˚。Beijinhos.
•˚。Brasil
..(░)(░)
(░)(♥)(░)
..(░)(░)

Janita disse...

Que triste o abandono de uma casa onde já não mora ninguém...
De um País deixado ao Deus dará e de um Povo a ficar ensandecido pelo desespero.

Bonitas fotos e lindo blog.

Blue Shell, obrigada pela visita...e por teres entendido a razão do meu medo. :))

Beijinho.

Poesia Portuguesa disse...

A triste realidade de um País que já não alberga raízes nos mais novos para os fazer continuidade...

Beijo.

Everson Russo disse...

Um sábado cheio de carinho pra ti minha amiga...beijos e beijos.

Giga disse...

Młodzi poszli za pracą i łatwiejszym życiem. U nas wioski też się "starzeją". Pozdrawiam

Silenciosamente ouvindo... disse...

Vim deixar um beijinho e desejo de
bom fim de semana.Irene

Anónimo disse...

Olá, BlueShell!

Neste pequenino retrato está contada a história triste deste Portugal das últimas décadas, e, ainda mais triste, do tempo presente ...

Lindamente escrito.

Beijinhos; bom fim de semana.
Vitor

Teté M. Jorge disse...

Obrigada pela visita. Gostei daqui também. Tem imagens deliciosas e palavras que se completam...
O abandono dá uma tristeza...
Um beijo carinhoso.

Kim disse...

Olá Blue!
Este abandono é (foi) uma realidade. Eu vivi-a!
É assim que vai ficar este país.
Orgulhosamente sós.
Beijinhos amiga

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

a melancolia do abandono, por vezes forçado..

as fotos sempre belas.

um beij

Maria Rodrigues disse...

Uma triste realidade de muitos locais do nosso país. Lindissimas fotos e um poema tocante.
Bom fim de semana.
beijinhos
Maria

Carla Fernanda disse...

A vida vai nos dando e tirando tesouros que ficam presents no coração, mas longe dos olhos e da distância do nosso abraço.
Triste querida e lindo também viu?
Quanto aos teus comentários, poso te assegurar que publico todos e nenhum ficou retido por mim não... só se a google reteve algum.
Beijos,
Carla

xistosa, josé torres disse...

Os tempos de fome não estão assim tão longe e já outros se adivinham.
Chamo-lhe a fome dos ricos porque antes a viagem era feita com umas côdeas e toucinho.
Hoje já se parte com o iPod (nem sei bem se é assim que se escreve).
Vivi alguns anos em Castelo Branco e já não ouvia falar em "belgas" há muitos... muitos anos.
É só um pequeno pormenor nesta pequena jeira... (rsrsrs).
A primeira foto é igualzinha, mas mesmo igualzinha, até na cor, a uma que a adega, (nas traseiras) de uma "barraca" que possuo em Monção. Até o granito é igual.
Só falta saber se a chave da porta roda no sentido contrário dos ponteiros do relógio para abrir...
(nesta há dois pequenos degraus do lado direito e na minha barraquita só um).
Com isto perdi-me... (não é normal mas aconteceu... esqueci-me do que queria dizer para além do arrazoado anterior).
Se me recordar, voltarei.
Cumprimentos e um óptimo domingo.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Uma realidade nua e crua e infelizmente verdadeira, a maior parte dos idosos ficam entregues a si mesmos.

Deixo um beijinho com carinho e agradeço as visitas que adoro.

Sonhadora

Sensualidades disse...

ja ha muito se diz
que a relva do vizinhoe sempre mais bonita que a nossa

Bjinhos
Paula

Turista disse...

Querida Blue Shell, esta é a história de tantas das nossas aldeias do interior, principalmente...
Pois dizes que já estás com os pés frios e eu por aqui, ainda de fato de banho! ;)
Bom fim de semana!

A. disse...

Haverá sempre alguém a morar dentro de nós!... Que Deus nos dê o merecimento de morarmos no coração de alguém!... Nem sempre sabemos ser pequeninos, assim, como a Almas simples que, sendo pouco maiores do que a compreensão de sentir a dor invisível de uma brisa eterna, cabem em toda a energia viva dos vivos e dos quem em nós vivem!... Coisas pequenas, grátis e sem preço… que preenchem a tranquilidade da consciência nas simultaneidades do sofrimento, apesar de tudo, compreensível ou resignado por incompreensível!...
Em cada sala, em cada quarto, cozinha ou num despercebido vão da escada, há Almas que habitam cada um desses espaços… em cada parede erguida por braços anónimos que abraçavam os sorrisos de boas vindas em cada fim do dia!... Porque todos os dias têm um fim, assim com todas as noites, por mais escuras que sejam… e os dias acontecem, voltam sempre a acontecer e também vós amanhecereis por cada escuridão que vos faça noite!...


Bom fim de semana



Abraço

Agulheta disse...

Blue Shell! Retrato bem traçado da vida das pessoas idosas que ficam entregues aos seu destino.O texto de reflexão para quem lê,deve pensar e bem ao que leva a idade de um povo envelhecido,e por vezes não cuidam.
Beijinho bfs

Evanir disse...

Minha Amiga ..
È com muito carinho que vc vai passar em homenagem comigo no meu blog.
Que Deus abençoe esse seu coração lindo e gigante que você tem
Um feliz Domingo beijos.
Evanir

Anónimo disse...

Apesar da nostalgia pelo abandono e pelo que ja ficou pra trás, ainda ficou a beleza da tua poesia.
beijokas doces
Estou recebendo seus comentários, só que esse mes estou terminando minha dissertação de mestrado e por isso estou meio ausente nos blogs e peço desculpas por isso.
Logo volto ao normal.

Anónimo disse...

Olá Blue tudo bem? vim te ver um pouquinho...bonito texto e verdadeiro saudades.abandono são coisas que fazem parte da vida infelizemnte..
muitos beijos para você,tenha um bom fim de semana querida..muita força fé ..tudo ficara bem ..
beijos mil
titi

Rick disse...

Very evocative photos - they express so well what your words also convey. Sadness and a sense of longing for better times.

Have a wonderful weekend.

AC disse...

Aqui já não mora ninguém. Para nosso descontentamento, uma resposta que se tornou banal, aqui muito bem retratada.

Beijo :)

Canto da Boca disse...

Ainda que não houvesse o texto, muito bem escrito, as imagens já denunciaram o abandono, os restos e a solidão. Impactante, torço para que esse estatuto mude o quanto mais rápido possível!
Fiquei pensativa..

Beijo, Blue...

Canto da Boca disse...

Ainda que não houvesse o texto, muito bem escrito, as imagens já denunciaram o abandono, os restos e a solidão. Impactante, torço para que esse estatuto mude o quanto mais rápido possível!
Fiquei pensativa..

Beijo, Blue...

Isamar disse...

Uma dura realidade que acontece , com frequência, um pouco por todo o país. Primeiro emigraram para os Estados Unidos, Argentina e Brasil. Depois, na década de sessenta partiram para a França, Alemanha, Luxemburgo, Canadá e por lá foram casando, tendo filhos e, cada vez mais enraizados, esqueceram os pais que se foram consumindo na solidão.
UM texto lindíssimo, como te é peculiar.
Beijinhos

Bem-hajas!

MadSnapper disse...

thanks for stopping by my blog last night, your photos are beautiful

Rui Pascoal disse...

"Este parte, aquele parte e todos, todos se vão..."
Agora cada vez mais.
:(

Menina no Sotão disse...

Como é bom ler um poema que na verdade é um diálogo contando saudades de tempos e lugares.
Fiquei com o vazio nas minhas linhas, a sensação de abandono, mas ao mesmo tempo, a sensaçõe das lembranças daquilo que um dia foi...

bacio

Menina no Sotão disse...

Adoraria contar com a participação desse poema na primeira edição da Revista Mostra Plural que terá edição minha e produção da Estação Zero.

Caso se interesse, envie seu poema para meninanosotao@gmail.com.
bacio

Carole M. disse...

the rustic charm of this doorway, and the overhanging leafy branches makes for a delightful photograph.

Glória Maria - Fadinha disse...

Lindas fotos, um encanto e lindo poema, um pouco triste, mas verdadeiro. Bjs