terça-feira, julho 28, 2009

FÚRIA DE PODER SER

chuva.

(foto de BlueShell)


Pingos leves de chuva molhavam devagar o chão
e o passeio foge sob nosso andar…
Céu carregado, rostos amargurados….e a chuva enamorada
pelo abrupto trovão aumentou sua intensidade.

Cidade de muros e grilhões.
Vedações sem identidade! Rostos tristes...

...almas em corpos cansados….
Chuva plena de raiva que procura fazer doer…
plena de força já não tem de se fazer

deter perante nada: é a fúria de poder ser
chuva , Cântico sem melodia num dia

escuro e sem fim…
que rompeu de dentro de mim.

5 comentários:

O Profeta disse...

O desejo mora no limite da razão
Há tanto de intemporal em ti
Solta a palavra em lábios inquietos
As cores do teu “eu” penso que não vi

Imaginei-as mil vezes
Ouro de lei, a limpidez dos diamantes
O pensamento é cavalo errante
Feito na viagem de breves instantes


Boa semana



Doce beijo

mixtu disse...

dentro de cada um...

deve apenas nascer a vésperas do dia seguinte...

parece-me mas sou um simples pastor com a 4ª classe...

parece-me

abrazo serrano...

http://shakermaker.blogs.sapo.pt disse...

Ora viva!

Estas suas palavras são sempre um regalo (...suspirando...).

Um abraço...
shakermaker

DE-PROPOSITO disse...

molham devagar
----------
Algo semelhante às lágrimas, em momentos de tristeza. É um 'chover' que, desejamos não aconteça.
Fica bem.
E a felicidade juntinho de ti.
Manuel

Anónimo disse...

tao tolito