(foto de Ricardo Freire)
Em que momento, me pergunto,
em que momento de minha vida
deixei de poder SENTIR?
Um momento houve, certamente,
em que tudo passou a nada me dizer!
Nada significam as coisas para a gente.
Simplesmente não se sente:
nem raiva, nem piedade, nem dor, nem alegria, nem amor...
Quando terá sido esse dia?
Em que momento desta existência fugidia
perdi a essência do SER?!!!
9 comentários:
Num momento de loucura?
O poeta é um fingidor...
Beijos.
de algo se constroí a nossa essência, nem que seja da ausência do nosso sentido...
beijo
o Homem é um animal em constante mutação, mas a essência do ser está sempre lá... por vezes não damos é com ela.
Bjo
*A
Vida com significado ...
está na alma que procuras quando
olhas o espelho e as memórias voltam.
está em quereres ... outra alma.
está em aprenderes a sentir ... de forma diferente,
Como ? Assim apenas perlongas o sofrimento, acumulas
mais ... memórias ...até à descaracterização total.
Quando rompes de vez com a conveniência ?
Tão diferentes, tão iguais.
esse dia, foi aquele em que te esqueceste de ti...
Temos que olhar para nóse sentirmo-nos gente...
Temos essa obrigação!
Um abraço.
Olhe, minha senhora,
Estou quase tão deprimido como vocessência. Fiquei assim de repente. Até perdi o apetite. Já nem trato do meu blog.
Acho que isto terá alguma coisa a ver com o golpe de estado, sei lá.
Cumprimentos do seu
Azurara
BS,
O meu Haloscan é um_______________túmulo!
Obrigado_____ pela partilha_______
Hummm... por que não colocar as coisas de outra forma? Queres fazer o exercício? Ok! Por que não colocar a questão como uma mudança numa essência que é a nossa? Sim, porque não é propriamente correcto pensarmos que somos imutáveis. E ainda bem que o não somos. Já pensaste o tédio? Já pensaste na estagnação que isso pode significar para nós próprios? Já pensaste na própria falta de evolução/maturidade/aprendizagem que isso pode significar? Sei que custa, mas o negativo (ou o negativo sentido dessa forma em determinado momento ou fase) pode ser como que um trampolim para sermos mais/sermos melhor/sermos mais fortes/sermos mais resistentes/sermos menos cegos ou sermos menos frágeis. Prefiro encarar este tipo de estado (e sensações e formas de sentir) como algo de intermédio e não como algo de definitivo. Prefiro pensar nisso não como um fim, mas antes como mais um contributo da Vida, para que nela sejamos diferentemente, numa essência que é feita (tb) dia a dia e não como algo que surge já "fabricado" Sem possibilidades de reajustamentos. Importa que nos projectemos, não que nos escondamos em ideias, sentimentos, formas de estar que, porque vistas/sentidas em estado definitivo, só nos podem fazer magoar mais, numa letargia que não nos deve ser natural.
Beijinho doce,
Sandra
(Void)
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